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Abordagem do conteúdo de Botânica para o Ensino Fundamental utilizando áreas livres no espaço interno do colégio.
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Rodrigues, Mauro R. Miguel, João Rodrigues Lopes, Jurema Rosa |
| Copyright Year | 2014 |
| Abstract | Abordagem do conteudo de Botânica para o Ensino Fundamental utilizando areas livres no espaco interno do colegio. Mauro Robson Silva Rodrigues 1 Joao Rodrigues Miguel 2 Jurema Rosa Lopes 3 Introducao Este trabalho tem como objetivo geral, analisar e desenvolver estrategias diferenciadas de aplicabilidade na aula de botânica no ensino fundamental, buscando a compreensao de conceitos que permitam refinar, reavaliar, aprofundar ou romper saberes do senso comum, explicando os fenomenos naturais segundo os principios que norteiam o saber cientifico. Para que desenvolva a tematica da Educacao Botânica e fundamental que se considere dois fatores: hoje vive-se em grandes centros urbanos, que tem crescimento demografico continuo, como tambem se tem mais acelerado o desenvolvimento tecnologico. Atualmente, pensar em Educacao Botânica requer a consideracao de diferentes atores sociais, alem, e claro, da comunidade academica. O universo educativo para a questao de Botânica ja nao se restringe aos cientistas e pesquisadores, esta presente na escola de ensino fundamental e medio. Logo, a producao de conhecimento em Educacao de Botânica sofreu intensas modificacoes. O indice de desenvolvimento da Educacao Basica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador e calculado com base no desempenho do estudante em avaliacoes do Inep e em taxas de aprovacao. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresca e preciso que o aluno aprenda, nao repita o ano e frequente a sala de aula. Para que pais e responsaveis acompanhem o desempenho da escola de seus filhos, basta verificar o Ideb da instituicao, que e apresentado numa escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educacao. O indice e medido a cada dois anos e o objetivo e que o pais, a partir do alcance das metas municipais e estaduais tenha nota 6 em 2022 – correspondente a qualidade do ensino em paises desenvolvidos. Referencial Teorico Essa tendencia – aliar os aspectos educacionais e afetivos leva uma aprendizagem mais significativa e mostrar a natureza do conhecimento cientifico como fruto do raciocinio logico e tambem dos valores constituidos durante a formacao escolar. (Seniciato; Cavassant, 2004) Neste sentido, as aulas de Ciencias desenvolvidas em ambientes naturais tem sido apostadas como uma metodologia eficaz tanto por envolverem e motivarem os alunos nas atividades educativas, quanto por constituirem um instrumento de superacao da fragmentacao do conhecimento. (Seniciato; Cavassant, 2004) No entanto, a maioria das pesquisas voltadas a analise do trabalho de campo em um ambiente natural tem por objetivo avaliar se as atividades de educacao ambiental promovem mudancas de valores e posturas em relacao a natureza. O modelo nao leva a facilitar a construcao do conhecimento cientifico, e exige valores humanos, a construcao de uma visao de ciencias, tecnologias, sociedade e o papel dos metodos das diferentes ciencias. “ O laboratorio do professor de ciencias e de seus alunos nao podem ficar restrito ao limite de quatro paredes; ele e mais abrangente, pois e todo ambiente onde possa buscar conhecimento, para si e para seus alunos. Os conhecimentos serao buscados de acordo com a finalidade(objetivo/teoria) que se pretende dar a eles. A necessidade idealiza acoes ou atividades... para rever os proprios conhecimentos e, a partir de novas concepcoes... ter uma pratica diferente da anterior”(Kinoshita; Gouveia, 2006, p.1). Metodologia Para analisar e desenvolver estrategias diferenciadas de aplicabilidade nas aulas de botânica no ensino fundamental, buscou-se favorecer uma dimensao dialogica entre abordagens de pesquisa metodologica qualitativa e quantitativa. Adotou-se entao as aulas de campo no entorno do colegio. A observacao participante que nos pareceu ser uma etapa essencial na realizacao das atividades de campo, de tal modo que permitisse uma apreensao da realidade ao mesmo tempo em que foram coletados de modo a possibilitar uma analise estatistica dos resultados. Para concretizacao dos objetivos propostos, optou-se por selecionar campo de investigacao em torno de 26 alunos (7o Ano Ensino Fundamental) da escola SESI – CAT – NIG. As atividades serao desenvolvidas em encontros semanais de 45 minutos, com aula de campo. A pratica da-se atraves do contato direto com a natureza: na construcao de uma horta escolar, no plantio, poda, producao de mudas, acompanhamento do crescimento, observacao e experimentacao sobre os orgaos das plantas, suas utilidades e suas funcoes. Os alunos possam a conhecer a planta atraves do aroma, textura e utilidades. Consideracoes Finais Um equivoco bastante comum e considerar esse tipo de atividade possivel apenas em areas de preservacao ou de conservacao, nas quais a interferencia do ser humano e pequena. Essa concepcao limita a utilizacao de uma serie de recursos que oferecem possibilidades para o professor trabalhar. Alem de unidades de conservacao, deve-se considerar a riqueza do trabalho de campo em areas proximas, como o proprio patio da escola, a praca que muitas vezes esta a poucas quadras da escola, as ruas da cidade, os quintais das casas, os terrenos baldios e outros espacos do ambiente urbano, como a zona comercial ou industrial da cidade, onde poderao ser conhecidos processos de transformacao de energia e materiais. Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Aula de Campo e conhecimento. Referencias Bibliograficas § KINOSHITA, L. S., et al . A Botânica no Ensino Basico : relatos de uma experiencia transformadora. Sao Paulo: Rima, 2006. § SENICIATO, T. Ecossistemas Terrestres Naturais como Ambiente para as atividades de ensino de ciencias. Bauru, 2002. 138 f. Dissertacao (Mestrado em Educacao para as Ciencias) – Faculdade de Ciencias, Universidade Estadual Paulista. § Parâmetros curriculares nacionais: Ciencias Naturais / Secretaria de Educacao Fundamental – Brasilia: MEC / SEF, 1998. 138 p. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Volume Number | 1 |
| Alternate Webpage(s) | http://publicacoes.unigranrio.com.br/index.php/pecm/article/download/2232/1053 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |