Loading...
Please wait, while we are loading the content...
Similar Documents
O cuidado de si como postura ética na subjetivação de uma prática pedagógica sensível à diferença sob a ótica da inclusão escolar
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Moreti, Manuela Cristina Tórcia |
| Copyright Year | 2019 |
| Abstract | O tema da inclusão escolar é recorrente em pesquisas e artigos brasileiros nas duas últimas décadas. Majoritariamente, na literatura sobre o assunto, aspira-se a normalizar e trazer para o meio social alunos anteriormente excluídos por suas características especiais. Nesta pesquisa, nossa hipótese foi a de buscarmos uma abordagem inversa a essa e discutir a possibilidade de subjetivar uma postura ética na prática pedagógica que norteada pelo cuidado de si helenístico (práticas corporais e espirituais que visam uma formação e transformação do sujeito), se faça sensível à vida, a diferença e ao outro na atividade docente. Em vista a discutir essa hipótese, objetivamos analisar as noções de Michel Foucault e outros filósofos sobre, biopolítica e biopoder, e como as práticas inclusivas escolares legitimam esses conceitos. Analisaremos o cuidado de si helenístico de Michel Foucault, problematizando os limites e apontando possibilidades de subjetivação dessa concepção de ética para atividade docente. Dentro dessa concepção, procuraremos vislumbrar de que maneira a inclusão escolar poderia desencadear uma prática pedagógica da diferença, instigando o exercício da alteridade por parte do professor e a explicitação de sua conduta ética e subjetiva. Assim, nos propomos a evidenciar as fragilidades do discurso político pedagógico normalizante e indicar um outro olhar sobre a relação com a deficiência na escola. Iniciamos uma análise do discurso atual de inclusão escolar partindo de conceitos de Michel Foucault: biopolítica, biopoder e posteriormente do cuidado de si helenistico. Utilizamos considerações de pensadores do tema na atualidade, André Duarte, Tatiana Luiza Rech e Pedro Angelo Pagni, que caracterizassem o deficiente como detentor da vida que excede dentro da sala de aula e catalisador de uma postura ética para uma pedagogia da diferença e de resistência ao discurso político pedagógico. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| DOI | 10.36229/978-85-7042-144-9.cap.18 |
| Alternate Webpage(s) | https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16012_9587.pdf |
| Alternate Webpage(s) | https://doi.org/10.36229/978-85-7042-144-9.cap.18 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |