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Análise das características de formação e do conhecimento sobre doenças vestibulares de médicos no Sertão Paraibano
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Cavalcante, Vanessa Rolim Barreto |
| Copyright Year | 2014 |
| Abstract | INTRODUCAO: O termo labirintite e usado frequentemente para designar tonturas de forma generalista. Essa atitude viciosa e erronea, quando praticada pela classe medica, pode resultar em erros no diagnostico, na terapeutica, na orientacao a ser dada ao paciente e no prognostico. OBJETIVOS: Analisar as caracteristicas de formacao e o conhecimento acerca das doencas vestibulares (especialmente sobre labirintite) dos medicos que trabalham no sertao paraibano. METODO: O desenho do estudo foi transversal, em que o conhecimento e a formacao dos medicos que atuam nas cidades de Sao Joao do Rio do Peixe, Bom Jesus, Cachoeira dos Indios, Cajazeiras, Carrapateira, Santa Helena e Sao Jose de Piranhas foram avaliados atraves de questionario especifico com perguntas objetivas, aplicado presencialmente. Realizou-se uma analise descritiva dos dados e se investigou a presenca de fatores de risco para desempenho insuficiente (percentual de acerto das questoes especificas inferior a 60%), utilizando-se regressao logistica. RESULTADOS: A maioria dos medicos (77,1%) se graduou ha mais de cinco anos. As instituicoes de ensino da Paraiba e de estados do Nordeste do Brasil foram as maiores formadoras dos medicos da regiao, todavia, 6,9% dos participantes se graduaram fora do pais. Quase tres quartos dos participantes eram pos-graduados, sendo que 26,7% haviam feito residencia medica e especializacao simultaneamente. A maioria dos profissionais respondeu ter diagnosticado mais de um caso de labirintite no ultimo ano (66,4%) e afirmou que tontura rotatoria incapacitante, zumbido e vomitos sao os sintomas dessa patologia. A diminuicao da acuidade auditiva foi pouco relacionada a labirintite (6,1%), e o tratamento mais escolhido para essa enfermidade foi o uso de supressor vestibular (82,4%). A maior parte dos entrevistados respondeu que a labirintite e a causa mais frequente de tontura (32,8%), a qual e tipicamente rotatoria, cronica e benigna (48,1%). Medicacoes depressoras vestibulares sao prescritas em demasia e por tempo prolongado. O unico fator de risco para insuficiencia no questionario aplicado foi ter sido formado a partir de 2006 (razao de chances de 5,13 com intervalo de confianca de 1,05 a 24,92). Os conhecimentos sobre tontura foram em sua maioria adquiridos na graduacao em Medicina, contudo 26% dos entrevistados referem que tem conceitos advindos de fontes nao cientificas. CONCLUSOES: A maioria dos medicos tem boa experiencia clinica, realizou a graduacao na regiao em que trabalha e cursou pos-graduacao. Ha insuficiencia no conhecimento dos medicos que participaram deste estudo em relacao as vestibulopatias. O desempenho inferior dos formados ha menos tempo exige uma reflexao sobre a forma como o conhecimento vem sendo difundido recentemente. A expressiva origem nao cientifica das informacoes sobre tontura entre esses profissionais e preocupante. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://biblioteca.unisantos.br:8181/bitstream/tede/821/2/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Mestrado%20de%20Vanessa%20Rolim%20Barreto%20Cavalcante.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |