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Análise do uso da linguagem em crianças com deficiência visual sob uma perspectiva funcional.
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Oliveira, Jáima Pinheiro De |
| Copyright Year | 2004 |
| Abstract | A importância da linguagem para as criancas deficientes visuais e indiscutivel, pois trata-se da principal forma de promover sua interacao social, alem de ser fundamental na mediacao de todo o seu processo de aprendizagem. No âmbito cientifico se discute ate que ponto a ausencia da visao interfere na aquisicao da linguagem, seu desenvolvimento e uso. O objetivo principal desse estudo foi analisar diferencas e semelhancas entre o desempenho pragmatico da linguagem de criancas deficientes visuais e criancas com visao normal em diferentes contextos. O estudo tambem objetivou identificar as estrategias utilizadas pelas maes das criancas com deficiencia visual para auxilia-las em sua comunicacao para suprir o suposto deficit apontado pela literatura. Participaram do estudo seis criancas em idade preescolar de ambos os sexos, sendo: duas cegas, duas com baixa visao e duas com visao normal. Os participantes, oriundos do Instituto dos Cegos do Brasil Central MG, foram selecionados atraves de criterios especificos por meio das entrevistas de anamnese feitas com as maes e de diagnostico medico. Foram realizadas sessoes de observacao, para coleta de dados, em ambiente pre-escolar (no Instituto) e ambiente familiar, onde foram efetuadas as filmagens em situacoes livres e planejadas. A analise dos dados foi baseada no uso funcional da linguagem, sendo consideradas funcoes comunicativas, bem como os meios utilizados para emiti-las. Os dados do desenvolvimento das criancas nos primeiros anos de vida, obtidos na entrevista, e o nivel de estimulacao em ambiente familiar tambem foram analisados. Os resultados indicaram que o meio predominante na comunicacao das criancas foi o verbal, porem, as criancas com baixa visao utilizaram em demasia acoes motoras, em funcao da necessidade de explorar os objetos, aproximando-os dos olhos, na tentativa de identifica-los ou nomea-los. Quanto as funcoes, foi observada uma tendencia na comunicacao das criancas cegas em solicitar acoes ou informacoes do ambiente, ao interlocutor, enquanto as criancas com baixa visao emitiram funcoes mais ligadas a manipulacao de objetos (jogo e exploratoria). As criancas com visao normal emitiram funcoes de carater visual, ou seja nomeacoes de objetos, assim como descricao de propriedades destes. Em relacao ao nivel de estimulacao em ambiente familiar, foi verificado o uso de materiais adaptados (bola com guizo) por algumas maes, mas tambem alteracoes na interacao entre mae-crianca, indicadas principalmente pela baixa frequencia de funcoes comunicativas. Dentre as implicacoes do estudo, destaca-se a necessidade de intervencao (em ambiente domiciliar) com as maes das criancas de risco, no sentido de fornecer condicoes para favorecer o uso da linguagem dessas criancas, promovendo de modo geral seu desenvolvimento e aprendizagem durante um periodo tao importante que e a fase pre-escolar. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/3088/DissJPO.pdf?isAllowed=y&sequence=1 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |