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Brics Na América Latina: a Emergência De Uma Nova Governança Global
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Gomes, Gabriel Galdino Balardim, Rafael |
| Copyright Year | 2017 |
| Abstract | Desde a criacao do acronimo pelo banco Goldman Sachs, em 2001, o BRICS (Brasil, Russia, China, India e Africa do Sul) tem mostrado capacidade em influenciar uma reforma da ordem internacional, tornando-se simbolo de mudanca do poder economico mundial. Percebe-se que na esfera economica, a atuacao do grupo, com o intuito de atingir uma reforma nas instituicoes financeiras internacionais, tem favorecido nao apenas os seus interesses, mas tambem dos paises em desenvolvimento. Ademais, no plano politico ha o dialogo na resolucao de questoes de interesse comum, de maior importância, a reforma das Nacoes Unidas e de seu Conselho de Seguranca. Assim, apesar de nao se constituir, em principio, um conjunto politico institucionalizado ou economico unido, o BRICS compartilha interesses comuns com o proposito de defender alteracoes do status quo economico mundial. Nesse sentido, este trabalho se justifica devido ao fato do BRICS representar um novo paradigma de desenvolvimento para epoca atual, trazendo relevantes propostas de reformas que beneficiam um mundo ainda demarcado pela profunda desigualdade social e pobreza. Deste modo, para que seja possivel uma analise da criacao do grupo e seu estabelecimento, se realizara uma analise historica de sua formacao e da criacao de suas propostas. Partindo entao, das relacoes em que o BRICS possue com a America Latina, usa-se o metodo dedutivo, a fim de entender com qual intuito se estabelecem essas relacoes e compreender o processo no qual o grupo se posiciona defensor de uma agenda desenvolvimentista e construtor de uma nova governanca global. Percebe-se, portanto que os principais projetos de infraestrutura que estao sendo planteados na America Latina vem, particularmente, do capital chines. Sendo os principais projetos o Canal da Nicaragua e a ferrovia que liga o Atlântico ao Pacifico. Alem disso, as relacoes comerciais entre America Latina e a China, entre 2000 e 2014, multiplicou-se por 22 vezes. Por outra parte, e crescente a presenca da Russia, em questao militar e de seguranca, no subcontinente. Com efeito, durante os governos Lula (2003 2010) e Dilma (2011 2015), o Brasil atuou como potencia regional da America do Sul, fomentando uma maior integracao entre os paises sul-americanos por meio da sua lideranca na Uniao de Nacoes Sul-Americanas (Unasul) e Mercado Comum do Sul (Mercosul). No tocante a Africa do Sul e a India, enquanto presenca na America Latina, observa-se um crescente aumento nos âmbitos da diplomacia, comercio e de investimento, o que ligeiramente nao representa um grande destaque, em comparacao aos outros paises do BRICS. Deste modo, esse cenario de aproximacao entre o BRICS e a America Latina vem sendo sustentado pelo relativo distanciamento dos Estados Unidos. Para isto, se torna claro que a onda de surgimento de governos progressistas, em substituicao ao neoliberais no subcontinente, o impacto da crise economica de 2008, o terrorismo e conflitos no Oriente Medio, foram fatores que produziram alteracoes da diplomacia estadunidense na regiao latino-americana. Esse contexto propiciou nao apenas a insercao do BRICS na regiao, mas como em todo o globo, estabelecendo uma nova forma de governanca global. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| DOI | 10.22533/at.ed.9681926043 |
| Alternate Webpage(s) | http://seer.unipampa.edu.br/index.php/siepe/article/download/18113/6941 |
| Alternate Webpage(s) | https://doi.org/10.22533/at.ed.9681926043 |
| Volume Number | 8 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |