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A Interação entre Empresas Industriais e Universidades em Minas Gerais: investigando uma dimensão estratégica do sistema estadual de inovação
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Rapini, Márcia Siqueira Chaves, Catari Vilela Albuquerque, Eduardo Motta Carvalho, Soraia Schultz Martins |
| Copyright Year | 2008 |
| Abstract | The aim of this paper is to investigate, in Minas Gerais state, the relationships between universities and firms, institutions that constitute the National Systems of Innovation. In order to permit a proper evaluation of university-firms interactive flows, two databases were used. The first one describes 140 firms that undertake continuous RD immature NSI; research groups, Minas Gerais. JEL CLASSIFICATION: O30; 039 INTRODUCAO Na literatura de economia da tecnologia, em especial na elaboracao sobre sistemas nacionais de inovacao, a interacao entre a producao cientifica e tecnologica desempenha um papel crucial. Nos sistemas de inovacao de paises desenvolvidos e possivel caracterizar a existencia de circuitos de retroalimentacao positiva entre essas duas dimensoes. Fluxos de informacao e de conhecimento correm nos dois sentidos. Por um lado, as universidades e institutos de pesquisa produzem conhecimento que e absorvido por empresas e pelo setor produtivo, conforme estudos realizados por Klevorick et al (1995), Narin et al (1997), Cohen et al (2002) comprovam e demonstram. Por outro lado, as empresas acumulam conhecimento tecnologico que fornece questoes para a elaboracao cientifica, conforme descrito por Rosenberg (1992). Desses estudos, pode-se depreender a existencia de fluxos bidirecionais entre essas duas instituicoes dos sistemas de inovacao fluxos discutidos por Brascomb et al (1999) e por Mowery et al (2004). O foco deste artigo e o relacionamento entre as universidades (parte da infra-estrutura cientifica do pais) e as empresas (responsaveis pela dimensao tecnologica), que sao instituicoes constitutivas do sistema nacional de inovacao. Seu objetivo e avaliar se existem fluxos bidirecionais de interacao entre universidades e empresas no estado de Minas Gerais. Apresentam-se alguns resultados da “Pesquisa sobre interacao entre universidades e empresas: o ponto de vista das empresas de Minas Gerais que investem em PD SILVA, 2003; BERNARDES & ALBUQUERQUE, 2003) fundamentam a hipotese deste artigo: dado o estagio de desenvolvimento do pais e de construcao do sistema nacional de inovacao, existem conexoes apenas parciais entre a dimensao cientifica e a dimensao tecnologica no caso brasileiro. Por isso, fluxos bidirecionais devem estar limitados a alguns setores. Em varios setores, fluxos unidirecionais devem estar ocorrendo, com certa predominância dos fluxos originados nas universidades em funcao da maior participacao relativa do Brasil na producao cientifica mundial vis-a-vis a sua participacao na producao tecnologica (ALBUQUERQUE, 2003). Este artigo esta organizado em seis secoes, alem da introducao. A segunda apresenta uma revisao teorica sobre a interacao entre universidades e empresas nos sistemas de inovacao. A terceira apresenta as bases de dados preparadas atraves do MG Survey e do diretorio dos grupos de pesquisa do CNPq. A quarta apresenta os resultados relativos ao MG Survey e na quinta secao sao apresentados os resultados do ponto de vista dos grupos de pesquisa de Minas Gerais. A sexta secao discute os principais resultados encontrados e, na setima, sao feitas as consideracoes finais sobre o trabalho. 2 UNIVERSIDADES E SISTEMAS NACIONAIS DE INOVACAO Sistema nacional de inovacao (NSI) e um conceito elaborado por economistas evolucionistas (FREEMAN, 1987; NELSON, 1993; LUNDVALL, 1992) e que tem adquirido crescente respeitabilidade tanto no meio academico como entre instituicoes internacionais (OCDE, por exemplo). E um arranjo institucional que envolve diversos participantes: (1) firmas, com seus laboratorios de PD (2) universidades e institutos de pesquisa; (3) instituicoes de ensino; (4) sistema financeiro capaz de apoiar o investimento inovativo; (5) sistemas legais; (6) mecanismos mercantis e naomercantis de selecao; (7) governos; (8) mecanismos e instituicoes de coordenacao. Esses componentes interagem entre si, articulam-se e possuem diversos mecanismos que iniciam processos de “ciclos virtuosos”. A interacao entre dois dos componentes dos sistemas de inovacao e estrategica: as universidades (e institutos de pesquisa publicos) e empresas, que refletem a interacao entre ciencia e tecnologia. Essa interacao e de mao dupla, pois a ciencia as vezes lidera ou as vezes e seguidora da inovacao industrial. E importante considerar que o avanco da ciencia e beneficiado por questoes e demandas levantadas pelas empresas. Por isso, um setor industrial com baixa motivacao para inovar pode ser considerado como um |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://www.anpec.org.br/encontro2008/artigos/200807180926080-.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |