Loading...
Please wait, while we are loading the content...
Exploração e Precarização do trabalho na Região Metropolitana de Salvador. (RMS).
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Santana, Rebeca Oliveira |
| Copyright Year | 2018 |
| Abstract | De acordo com a abertura comercial, e as transformacoes modernizantes pelo capital financeiro, ocorridas nos anos 90, atraves da globalizacao, e os efeitos das reformas neoliberais no mercado de trabalho. A classe trabalhadora passou a sentir os efeitos das precarizacoes nas condicoes de vida e de consumo que se estenderam ate o periodo mais recente da economia brasileira. Para Druck (2011). A acumulacao flexivel de capital foi responsavel por alterar o padrao de vida e trabalho das pessoas, inserido as precarizacoes como parte dos processos de financeirizacao na economia. O desafio fundamental para muitos economistas contrarios as reformas promovidas pelo Estado minimo foi o papel de reorganizar a classe trabalhadora. Nesse sentido, os casos de exploracao e precarizacoes tanto na formalidade, quanto nas informalidades dos mercados fazem parte da estrutura periferica dependente caracteristica de uma economia subdesenvolvida e desigual, que expressam a superexploracao da forca de trabalho. No Brasil as denuncias referentes a essa realidade sao registradas pelo MTE1, que cumpre o papel de regular e fiscalizar o mercado de trabalho. Segundo Antunes (2015), existem dois processos que condicionam a situacao de precarizacao na vida do trabalhador. Se por um lado a baixa remuneracao da forca de trabalho que caracteriza o fluxo de capital estrangeiro produtivo constitui um fator obstaculizado do avanco tecnologico, pelo outro a “qualificacao” da forca de trabalho, como prega o discurso modernizador e flexivel, resulta no aumento da superexploracao da forca de trabalho. Muito antes da divisao internacional do trabalho, a Bahia sempre apresentou na sua historia, tracos caracteristicos de desigualdades, seja pelo processo de colonizacao, que definiu as classes sociais (Escravos, senhores de Engenho), seja mais tarde ao iniciar seu processo de industrializacao regional, frente ao Sudeste do pais ja modernizado e industrializado. Para refletir sobre essa questao, e importante salientar que na historia na industrializacao da Bahia, ela sempre foi marcada pela caracteristica de ser intensiva em trabalho, o que garantiu ser um elemento fundamental para manter as atividades economicas do Estado e sua industrializacao durante os anos 502. Todavia as mudancas que aconteceram no Estado baiano nos ultimos anos, nao diminuiram os niveis de concentracao de renda, desigualdades sociais, e pobreza ainda presentes pela RMS. Por essa razao torna se fundamental investigar as condicoes de precarizacao persistente pela Regiao Metropolitana da Bahia. No Governo Dilma, o mercado de trabalho apresentou uma pequena participacao na contratacao por carteiras assinadas, segundo os dados do IBGE para os anos de 2012, na regiao Metropolitana de Salvador tal crescimento aproximou a 73% da populacao, enquanto o crescimento da populacao ocupada foi de 2,2% (de 22,5 para 23,0 milhoes) no mesmo ano. Todavia, a informalidade persiste nas atividades comerciais baianas. No Governo do PT as politicas publicas garantiram assistencia social, para as familias que viviam sobre condicoes precarias, garantindo uma renda minima a cada trabalhador urbano, abaixo da linha de pobreza. Todavia isso nao erradicou a pobreza historica e estrutural, caracteristica elementar da condicao dependente da economia baiana. Segundo Cavalcante (2008) “[.] a formulacao de politicas publicas de desenvolvimento pressupoe o conhecimento da trajetoria economica e social e da propria historia do pais ou da regiao sobre a qual se pretende intervir”. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://periodicos.uefs.br/index.php/semic/article/download/3240/2644 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |