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A Violência Contra a Juventude Negra E O Seu Enfrentamento Através De Políticas Públicas
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Bezerra, Marília Sarmento Alves, Josânya Karollyne Da Silva Pitombeira, Vanessa Da Silva |
| Copyright Year | 2018 |
| Abstract | O presente artigo tem como objetivo trazer para debate o fenomeno da violencia e sua letalidade contra os jovens negros do sexo masculino, no Brasil, e a omissao do Estado em promover politicas publicas que de fato contribuam para a prevencao e enfrentamento dessa problematica que vitima todos os anos, no pais, milhares de jovens com o mesmo perfil. Tratando o conceito de violencia, conforme a Organizacao Mundial de Saude (OMS,2012), e o uso da forca fisica, em ameaca ou na pratica, diante de outro individuo, contra si proprio, ou ate mesmo a um grupo, cujo, resulte em mortes ou qualquer sofrimento psicologico. O conceito de violencia nao se refere tao somente a violencia que possa gerar obito mas, tambem, aquelas que geram transtornos psicologicos, pois e levado em consideracao sua totalidade. A partir de um estudo exploratorio bibliografico e documental discorre-se inicialmente sobre o conceito de violencia e suas tipologias com base em Krug(2002) e Minayo(2009) enfatizando as consequencias desse fenomeno para populacao jovem, negra e do sexo masculino no Brasil. Em seguida, apresenta-se o conceito de juventude com base em Teixeira (2010) e a particularidade da juventude negra demonstrando historicamente como o racismo institucional e estrutural tem um papel primordial na criminalizacao e exterminio dessa parcela da populacao. Para compreender a instituicao do racismo no Brasil, alem de se remeter ao passado escravista e necessario tambem fazer uma analise de como a historia da sociedade brasileira foi escrita e reproduzida para as seguintes geracoes. Ve-s que as condicoes a qual estao expostos os jovens como alvo principal da criminalizacao da pobreza em todo o pais e como a sua naturalizacao evidencia e reafirma a face racista que e alimentada diariamente pela grande midia tradicional. O cenario alarmante do exterminio da juventude negra comprova que os casos de violencia a esta parcela da populacao nao acontece de forma isolada, pelo contrario, sao continuos, agravados e silenciados. A juventude passou a ter espaco na agenda publica a partir do reconhecimento dos seus direitos por meio de politicas publicas para juventude, entretanto a questao e que se estas politicas fossem efetivas nao haveria tanta morte de jovens com a clivagem de genero, raca e classe social. O Plano Juventude Viva( PJV), que foi referencia para o estudo, apesar de propostas vanacadas no ambito de politicas para juventude pouco impactou na vida de jovens em situacao de vulnerabilidade, na medida em que nao diminuiu o indice de violencia letal de jovens homens, negros, empobrecido. Veja-se que os dados do Mapa da Violencia 2016 revelam que morrem 2,6 vezes mais negros que brancos vitimados por arma de fogo. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Volume Number | 1 |
| Alternate Webpage(s) | http://www.seer.ufal.br/index.php/dphpi/article/download/5829/4093 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |