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Desenvolvimento de um aditivo natural à base de catequina: otimização da extração e estabilização a partir de frutos de Arbutus unedo L.
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Albuquerque, Bianca R. |
| Copyright Year | 2016 |
| Abstract | O medronho (Arbutus unedo l.) e uma arvore ornamental comum no mediterrâneo que produz frutos comestiveis avermelhados e doces quando maduros. As propriedades bioativas destes frutos tem sido descritas e relacionadas com a sua composicao em compostos fenolicos, principalmente flavan-3-ois, tais como catequinas e procianidinas, o que torna interessante explorar esta matriz como fonte alternativa para extrair estes compostos. O presente estudo visou otimizar as tecnicas de extracao de catequina a partir de frutos de A. unedo por maceracao, micro-ondas e ultrassons e avaliar a estabilidade desses compostos durante os processos de armazenagem e aplicacao, simulando uma matriz alimentar. Para obter as condicoes de maximizacao do rendimento da extracao de catequina, utilizou-se uma metodologia de superficie de resposta. As tecnicas de extracao por maceracao e micro-ondas foram consideradas mais eficazes, capazes de produzir 1,38±0,1 e 1,70±0,3 mg de catequina/g materia seca (ms), respetivamente, nas condicoes otimas de extracao. Essas condicoes foram para a maceracao 93,2±3,7 min, 79,6±5,2 oc e 23,1±3,7 % de etanol, enquanto para o micro-ondas foram 42,2±4,1 min, 137,1±8,1 oc e 12,1±1,1 % de etanol. O sistema de extracao por micro-ondas ofereceu uma resposta otima mais rapida e com rendimentos de extracao de catequina ligeiramente mais elevados do que os da maceracao, mas esta necessitou de temperaturas mais baixas para atingir rendimentos de extracao semelhantes. O metodo de extracao por ultrassons foi menos eficaz em termos de rendimento de extracao de catequina (0,71±0,1 mg/g em 42,4±3,6 min, 314,9±21,2 w e 40,3±3,8 % de etanol). Foi tambem testada a estabilidade do extrato enriquecido em catequina (60% flavan-3- ois e 22% de catequina), obtido nas melhores condicoes de maceracao. Assim, os extratos enriquecidos em catequina foram submetidos a estudos de estabilidade quimica e fisica, considerando as principais variaveis que afetam os compostos (tempo, temperatura e pH): i) um estudo de estabilidade dos extratos durante o armazenamento do sistema em po; e ii) um estudo de estabilidade dos extratos em ambiente que simula um alimento (sistema de solucao aquosa). Os resultados foram determinados pelo conteudo de flavan-3-ois e catequina, utilizando HPLC-DAD, e pela atividade antioxidante dos extratos avaliada por ensaios hidrofilicos. Utilizaram-se equacoes mecanicistas e fenomenologicas para descrever as condicoes ideais para garantir a xii Estabilidade de flavan-3-ois (incluindo catequina). As condicoes de estabilidade adequadas para o extrato em po durante um mes foram: ph=5,4 e t=-20oc; enquanto a sua estabilidade em solucao aquosa permaneceu durante as 24h de aplicacao a um ph <4 e t <30oc. Estes resultados fornecem informacoes uteis para: i) potencial utilizacao industrial dos frutos de A. unedo como fontes alternativas de flavan-3-ois e ii) calculos de vida de prateleira e previsoes de perda de catequina em condicoes especificas de temperatura e pH. Finalmente, os resultados obtidos estao de acordo com estudos de estabilidade de catequina em sistemas em po ou em solucao realizados anteriormente por outros autores, mas o presente estudo valida uma nova fonte alternativa: frutos de A. Unedo. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/13146/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Bianca%20Final.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |