Loading...
Please wait, while we are loading the content...
Similar Documents
Osteoporose, quedas e fraturas em mulheres acima de 50 anos na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil : um estudo de base populacional =
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Baccaro, Luiz Francisco |
| Copyright Year | 2013 |
| Abstract | Objetivos: Conhecer a prevalencia e os fatores associados a ocorrencia de osteoporose, quedas e fraturas por fragilidade ossea em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais. Identificar os fatores associados ao desenvolvimento precoce de osteoporose. Metodo: inquerito populacional transversal que incluiu mulheres com 50 anos ou mais, conduzido na cidade de Campinas, Sao Paulo, Brasil de 10/05/2011 a 31/10/2011. As mulheres foram entrevistadas por assistentes de pesquisa treinadas, apos o sorteio de 66 setores censitarios do municipio. As mulheres que nao responderam ao questionario por problemas pessoais e aquelas com incapacidade cognitiva ou demencia foram excluidas do estudo. A variavel dependente osteoporose foi classificada como osteoporose autorrelatada, independente da realizacao de exame de densitometria ossea, ou como osteoporose diagnosticada atraves de densitometria ossea. As demais variaveis dependentes foram ocorrencias de quedas no ultimo ano e de fraturas por fragilidade ossea apos os 50 anos de idade. As variaveis independentes foram as caracteristicas sociodemograficas, habitos pessoais, problemas de saude, autopercepcao de saude e avaliacao da capacidade funcional. A analise estatistica foi realizada atraves do teste qui-quadrado, regressao de Cox e regressao de Poisson com criterio de selecao de variaveis backward. Resultados: Seiscentas e vinte e duas mulheres responderam ao questionario e constituiram a amostra final. A media etaria das mulheres foi de 64,1 anos. A prevalencia de osteoporose autorrelatada, independente da realizacao da densitometria ossea foi de 21,3%, e a prevalencia de osteoporose diagnosticada atraves da densitometria ossea foi de 16,7%. A prevalencia de quedas no ultimo ano foi de 24,6% e a de fraturas por fragilidade ossea de 10,8%. No modelo estatistico final, os fatores associados a maior prevalencia de osteoporose, independente da realizacao de densitometria ossea, foram ter maior tempo de menopausa (RP 1,04; 95% IC 1,03 - 1,05; p<0,001), autopercepcao de saude regular/ruim/pessima (RP 1,73; 95% IC 1,29 - 2,33; p<0,001), artrose (RP 1,83; 95% IC 1,30 - 2,59; p<0,002) e ter problemas para manter o equilibrio quando toma banho ou desce escadas (RP 1,52; 95% IC 1,07 - 2,14; p=0,02). Os fatores associados com maior prevalencia de osteoporose diagnosticada por densitometria ossea foram possuir maior tempo de menopausa (RP 1,04; 95% IC 1,03 - 1,05; p < 0,001), apresentar artrose (RP 1,80; 95% IC 1,20 - 2,68; p = 0,005), ter problemas para correr / levantar peso / fazer esportes / trabalho pesado (RP 1,82; 95% IC 1,14 - 2,90; p = 0,012) e possuir problemas para manter o equilibrio quando se esta tomando banho ou descendo escadas (RP 1,52; 95% IC 1,04 - 2,23; p = 0,031). As variaveis associadas ao desenvolvimento precoce de osteoporose foram autopercepcao de saude regular/ruim/pessima (coeficiente 0,77; p<0,001), tratamento para menopausa com medicamentos naturais (coeficiente 1,01; p<0,001), fumar atualmente ou no passado mais de vinte cigarros por dia (coeficiente 1,02; p=0,003) e ter problemas para correr / levantar peso / fazer esportes / trabalho pesado (coeficiente 0,60; p=0,029). Os fatores relacionados com maior prevalencia de quedas foram ter problemas de equilibrio quando anda (RP 1,87; 95% IC 1,33 - 2,63; P < 0,001), consumo de alcool (RP 1,69; 95% IC 1,25-2,28; P < 0,002), ter sido internada no ultimo ano (RP 1,46; 95% CI 1,09 - 1,96; P = 0,012), e apresentar catarata (RP 1,40; 95% IC 1,05 - 1,87; P = 0.021). Os fatores relacionados a menor prevalencia de quedas foram ter convenio medico (RP 0,67; 95% IC 0,50 - 0,89; P = 0,007) e realizar algum tipo de tratamento para os sintomas da menopausa (RP 0,42; 95% IC 0,19 - 0,92; P = 0,031). Os fatores relacionados a maior prevalencia de fraturas foram apresentar maior tempo de menopausa (RP 1,03; 95% IC 1,01-1,05; P=0,003) e apresentar osteoporose (RP 1,97; 95% IC 1,27-3,08; P=0,003). Conclusoes: a prevalencia de osteoporose e fraturas por fragilidade ossea na populacao estudada foi semelhante a relatada pelos ultimos estudos nacionais. A prevalencia de quedas foi discretamente menor do que a relatada pelos ultimos estudos nacionais e internacionais. Os fatores associados a osteoporose foram ter maior tempo de menopausa, autopercepcao de saude regular/ruim/pessima, relatar artrose, ter problemas para manter o equilibrio e apresentar diminuicao da capacidade funcional. Os fatores associados ao desenvolvimento precoce da osteoporose foram autopercepcao de saude regular/ruim/pessima, tratamento com medicamentos naturais para a menopausa, fumar mais de vinte cigarros (atualmente ou no passado) e apresentar diminuicao da capacidade funcional. Os fatores associados a maior prevalencia de quedas foram problemas de equilibrio, consumir bebidas alcoolicas, ter sido internada nos ultimos doze meses e referir catarata. Realizar algum tipo de tratamento para a menopausa e possuir convenio medico se associaram a menor prevalencia de quedas. Os fatores clinicos associados a maior prevalencia de fraturas por fragilidade ossea foram ter osteoporose e maior tempo de menopausa. Os resultados deste estudo indicam a necessidade da realizacao de programas de saude publica que incentivem habitos saudaveis, como a pratica de exercicios fisicos regulares, de programas contra o tabagismo e o alcoolismo, alem do acompanhamento medico de rotina de mulheres com 50 |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://www.repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/308902/1/Baccaro_LuizFranciscoCintra_D.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |