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Diabetologia intervencional: uma nova abordagem para o tratamento cirúrgico do diabetes tipo 2
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Geloneze, B. |
| Copyright Year | 2011 |
| Abstract | O manejo clínico de pacientes com obesidade e diabetes sempre constituiu um desafio para a endocrinologia. A unificação do tratamento glucocêntrico, que busca priorizar o controle glicêmico, com um tratamento focado na redução do peso, sempre foi dificultado pela persistência de hábitos alimentares inadequados por parte dos pacientes e consequente potencial ganho de peso ao longo do tratamento. A cirurgia bariátrica pode ser considerada como um dos maiores e mais contundentes avanços no tratamento do diabetes desde a descoberta da insulina. Nos últimos 15 anos, desde o primeiro estudo observacional, vários estudos prospectivos têm confirmado o benefício da cirurgia bariátrica, em especial nos pacientes portadores de diabetes tipo 2 (1). Várias entidades médicas e serviços públicos de saúde mundiais recomendam a cirurgia bariátrica como uma opção para o tratamento de adultos com índice de massa corporal (IMC) ≥ 35 kg/m2 e comorbidades com potencial de melhora clínica significativa, destacando-se o diabetes tipo 2 (2). Os mecanismos de melhora do diabetes com as cirurgias consagradas (bypass gástrico com reconstrução em Y de Roux, ou como conhecida no Brasil, cirurgia de Fobi-Capella e derivação biliopancreática, ou cirurgia de Scopinaro) são apenas parcialmente conhecidos. Sabemos que ocorrem melhora da resistência à insulina, redução da adiposidade e adiposopatia, aumento de GLP-1 e do efeito incretina per se, culminando com uma melhora da função da célula beta-pancreática. Novos mecanismos vêm sendo descritos, tais quais modulação da neoglicogênese intestinal, mudança na microbiota, efeitos sistêmicos dos ácidos biliares, redução da inflamação hipotalâmica, entre outros (3,4). Estamos diante da nova era da terapêutica baseada na mudança anatômica e funcional deste importante órgão endócrino e metabólico: o tubo digestivo. Os efeitos da cirurgia no controle do diabetes são contundentes, porém a validade dos dados disponíveis é questionável. Falhas metodológicas existem resultantes das altas taxas de perda de seguimento na maioria dos estudos, além da falta de grupos controle adequados e da curta duração destes (5). A curta duração dos estudos (em geral menor que 2 anos) é adequada aos propósitos de pesquisa em cirurgia, visto que a maioria das complicações cirúrgicas ocorre nesse período. A cirurgia bariátrica pode acarretar efeitos colaterais por toda a vida, como deficiências nutricionais e osteoporose, que podem aparecer e se agravar após anos de seguimento (6). Além disso, o Correspondência para: Bruno Geloneze Laboratório de Investigação em Metabolismo e Diabetes (Limed), Unicamp Rua Carlos Chagas, 420, Cidade Universitária – Barão Geraldo 13081-970 – Campinas, SP, Brasil bgeloneze@terra.com.br |
| Starting Page | 357 |
| Ending Page | 358 |
| Page Count | 2 |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| DOI | 10.1590/S0004-27302011000600001 |
| Volume Number | 55 |
| Alternate Webpage(s) | http://www.aem-sbem.com/media/uploads/01_ABEM_556.pdf |
| Alternate Webpage(s) | https://doi.org/10.1590/S0004-27302011000600001 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |