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Estudo soroepidemiológico da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em mulheres profissionais do sexo em Goiânia-Goiás
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Caetano, Karlla Antonieta Amorim |
| Copyright Year | 2011 |
| Abstract | Um inquerito comportamental e sorologico, utilizando a tecnica de amostragem Respondent Driven Sampling, foi conduzido entre maio de 2009 e junho de 2010, em Goiânia-GO para estimar a prevalencia e identificar fatores/comportamentos de risco para a infeccao pelo HIV em mulheres profissionais do sexo (MPS), bem como seus conhecimentos acerca desse agravo. As participantes foram entrevistadas e amostras sanguineas coletadas para testagem de anticorpos anti-HIV1 e anti-HIV2; todas foram confirmadas por western blot. As participantes receberam aconselhamento sobre HIV e sexo seguro. Dados das entrevistas e testes sorologicos foram analisados pelo programa RDSAT 5.6. Das 395 mulheres investigadas, a maioria era solteira (67,1%), e praticamente a metade possuia idade de 21 a 30 anos (56,9%) e 10 a 12 anos de estudo (47,4%). Algumas mulheres (14,3%) relataram recrutar seus clientes em mais de um tipo de local de encontro. Os locais mais frequentes foram boates (41%), bares (27,7%) e ruas (25%). A metade das MPS referiu dois ou mais clientes no ultimo dia de trabalho. A renda diaria variou de R$ 15,00 a R$ 1.500,00. Do total de mulheres, 87,1% referiu uso regular de preservativos com clientes nos ultimos 30 dias. Ja em relacao aos parceiros nao pagantes, o uso do preservativo foi infrequente, e somente 20,9% das mulheres relataram esse comportamento nos ultimos 12 meses. Considerando os trinta dias anteriores a entrevista, 85,2% das MPS referiram ter consumido alguma bebida alcoolica e 34,1% relataram ja ter usado drogas ilicitas. Dentre os locais citados de obtencao do preservativo, somente 26,7% informaram adquirir em unidades de saude. Corrimento vaginal e ferida/ulcera genital, no ultimo ano, foi relatado por 49% e 8,6% das MPS, respectivamente. Do total de MPS, 37,4% citaram picada de mosquito como forma de transmissao viral, e 17,4% o compartilhamento de talheres com pessoas infectadas. Por outro lado, praticamente todas as mulheres (99%) reconheciam a transmissao do virus por compartilhamento de agulhas contaminadas. Verificou-se que 90,6% das MPS tem consciencia que mulheres gravidas podem transmitir o HIV para o bebe, porem praticamente a metade (45,5%) desconhece as medidas de prevencao da transmissao vertical desse virus. Estimou-se que 1,8% das MPS eram anti-HIV positivas, sendo que a maioria (5/6) trabalhava na rua. Os dados do presente estudo sugerem o risco das MPS para a infeccao pelo HIV, evidenciando a necessidade de programas de promocao e prevencao da saude nesta populacao, com enfase nas mulheres que se prostituem nas ruas da cidade. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tde/709/1/Karlla%20Antonieta%20Amorim%20Caetano.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |