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Tecnologia da informação aplicada à gestão do conhecimento: tipologia e usos de softwares
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Carvalho, Rodrigo Baroni De Ferreira, Marta Araújo Tavares |
| Copyright Year | 2012 |
| Abstract | One of the main roles of Information Technology in Knowledge Management programs is to accelerate the speed of knowledge transfer and creation. The Knowledge Management tools intend to help the processes of collecting and organizing the knowledge of groups of individuals in order to make this knowledge available in a shared base. Due to the largeness of the concept of knowledge, the software market for Knowledge Management seems to be quite confusing. Technology vendors are developing different implementations of the Knowledge Management concepts in their software products. Because of the variety and quantity of Knowledge Management tools available on the market, a typology may be a valuable aid to organizations that are looking for answers to specific needs. The objective of this article is to present guidelines that help to design such a typology. Knowledge Management solutions such as intranet systems, Electronic Document Management (EDM), groupware, workflow, artificial intelligence-based systems, Business Intelligence (BI), knowledge map systems, innovation support, competitive intelligence tools and knowledge portals are discussed in terms of their potential contributions to the processes of creating, registering and sharing knowledge. A number of Knowledge Management tools (Lotus Notes, Microsoft Exchange, Business Objects, Aris Toolset, File Net, Gingo, Vigipro, Sopheon) have been checked. The potential of each category of solutions to support the transfer of tacit and/or explicit knowledge and to facilitate the knowledge conversion spiral in the sense of Nonaka and Takeuchi (1997) is discussed. 1 – Introdução A aceleração do ritmo de mudanças em nossa sociedade e o aumento da competição dos mercados globais têm contribuído para um processo de questionamento de quais seriam os fatores fundamentais para o sucesso das organizações. O ciclo de desenvolvimento de produtos nas empresas tem sido drasticamente reduzido e as organizações buscam cada vez mais 1 Doutorando em Ciência da Informação-UFMG, Professor do curso de Ciência da Informação da PUC-MG e do curso de Ciência da Computação da FUMEC, e-mail: baroni@bdmg.mg.gov.br qualidade, inovação e velocidade para permanecerem no mercado. Se quiserem sobreviver, as empresas precisam aprender a diferenciar seus produtos e serviços. Segundo TEIXEIRA (2000, p.21), a sociedade pós-industrial se caracteriza pelo predomínio dos trabalhadores do setor terciário, provocando as seguintes mudanças na estrutura social: a passagem da produção de bens para a economia de serviços, o avanço das classes de trabalhadores técnicos, a centralidade da inovação, a gestão do desenvolvimento tecnológico e uma nova organização do saber. O conhecimento tornou-se o fator econômico mais importante no ambiente competitivo das organizações. Conhecimento não no sentido abstrato, ou teórico, mas aplicado ao dia-a-dia das empresas. A Gestão do Conhecimento é uma disciplina que se propõe a oferecer instrumentos que auxiliem as empresas a transformar o conhecimento em uma fonte de vantagem competitiva. De acordo com TEIXEIRA (2000, p.11), a Gestão do Conhecimento é uma certa forma de olhar a organização em busca de pontos dos processos de negócios em que o conhecimento possa ser usado como diferencial. Isto envolve o conhecimento útil, oriundo da experiência, da análise, da pesquisa, do estudo, da inovação, da criatividade, conhecimento sobre mercado, concorrência, clientes, processos e tecnologia. A Gestão do Conhecimento é uma nova disciplina que procura desenvolver mecanismos para auxiliar as empresas a gerenciar o conhecimento como um ativo que promova o desenvolvimento organizacional. No entanto, pode-se questionar até que ponto a Gestão do Conhecimento tem impactado a forma das empresas realizarem a gestão de pessoas, o atendimento a clientes, o controle de processos e o projeto dos sistemas de informações. BARROSO e GOMES (2000, p.6) apresentam a Gestão do Conhecimento como um domínio interdisciplinar, pois a área tem raízes em várias disciplinas e contextos dos quais herdou práticas e modelos. A Gestão do Conhecimento utiliza conceitos, metodologias e 2 Professora Doutora da Escola de Ciência da Informação da UFMG, e-mail: maraujo@eci.ufmg.br abordagens sistemáticas oriundas de várias disciplinas, que compõem um crescente corpo de conhecimento que, passo a passo, formam os pilares teóricos do assunto. BARROSO e GOMES (2000, p.6) destacam a Ciência da Informação com um dos principais pilares teóricos da Gestão do Conhecimento, como se constata abaixo: “As ciências cognitivas, da informação, organizacionais e da administração são as que mais contribuem para o tema. A informação é o veículo do conhecimento e, como tal, a Ciência da Informação supre o referencial teórico para lidar com a mídia da Gestão do Conhecimento.” 2 – Tecnologia da Informação Aplicada À Gestão do Conhecimento O papel principal da Tecnologia da Informação na Gestão do Conhecimento consiste em ampliar o alcance e acelerar a velocidade de transferência do conhecimento. As ferramentas de Gestão do Conhecimento pretendem auxiliar no processo de captura e estruturação do conhecimento de grupos de indivíduos, disponibilizando este conhecimento em uma base compartilhada por toda a organização. De acordo com DAVENPORT e PRUSAK (1998), a Gestão do Conhecimento é o conjunto de atividades relacionadas com a geração, codificação e transferência do conhecimento. As ferramentas de Gestão do Conhecimento pretendem auxiliar o processo de coleta e estruturação do conhecimento de grupos de indivíduos, disponibilizando esse conhecimento em uma base compartilhada por toda a organização. Os softwares de Gestão do Conhecimento podem otimizar o fluxo de conhecimento nas comunidades de prática, transformando a tecnologia em um canal e o conhecimento em uma mensagem . Segundo STEWART (1998), o capital intelectual tem três dimensões: humana, estrutural e de cliente. O capital estrutural é definido como a habilidade da empresa em armazenar e transferir conhecimento, incluindo a qualidade e a extensão dos sistemas de informações, bancos de dados, patentes, normas e documentos de negócios. O capital humano é composto pela capacidade, conhecimento, habilidade, criatividade e experiências individuais dos empregados e gerentes. O capital do cliente é o valor dos relacionamentos de uma empresa com as pessoas com as quais faz negócios.Dessa forma, os softwares de Gestão do Conhecimento são melhores posicionados na dimensão do capital estrutural. Entretanto, SENGE (1998) enfatiza que uma pessoa pode receber mais informações graças à tecnologia, mas isto não faz nenhuma diferença se a pessoa não possui as habilidades necessárias para aplicar essas informações de maneira útil. Esse artigo defende a posição de que a TI tem um papel de coadjuvante nas iniciativas de Gestão do Conhecimento. O papel principal é desempenhado pelas pessoas. O desafio da Gestão do Conhecimento consiste em aliar a criatividade humana com a velocidade proporcionada pelo TI. A Gestão do Conhecimento busca ser uma síntese de conceitos oriundos de diversas disciplinas. Do ponto de vista da Tecnologia da Informação, os softwares de Gestão do Conhecimento também pretendem promover uma síntese integradora das diversas soluções tecnológicas existentes. Conforme verificado por CARVALHO (2000, p.118), a convergência de funcionalidades entre os softwares de Gestão do Conhecimento tem provocado o surgimento dos portais do conhecimento (Knowledge portals), também chamados de portais corporativos (EIP – Enterprise Information Portals). Segundo a definição do DELPHI GROUP (2000, p. 3), o EIP é um ponto único de acesso destinado à interação e distribuição do conhecimento organizacional. 3 Metodologia de Pesquisa O objetivo desse artigo consiste na apresentação de diretrizes que orientem as organizações que planejam avaliar e adquirir ferramentas de Gestão do Conhecimento. Devido à amplitude do conceito de conhecimento, o mercado de softwares para esse fim tem se mostrado bastante confuso, pois fornecedores implementam diferentes abordagens em seus produtos. Ao longo desse trabalho, considera-se como ferramenta de Gestão do Conhecimento um tipo específico de software que suporta pelo menos um dos três processos definidos por DAVENPORT e PRUSAK (1998): geração, codificação e transferência. Para se classificar as ferramentas de Gestão do Conhecimento, foi necessário analisar seu mercado. Delimitar esse mercado em crescente expansão foi uma das dificuldades encontradas nesse trabalho. A partir da literatura analisada, dos sites de Gestão do Conhecimento selecionados por NASCIMENTO e NEVES (1999), dos sites de fornecedores de ferramentas de Gestão do Conhecimento, de bibliotecas digitais como a Brint e da relação de anunciantes de revistas especializadas (KM World, KM Magazine e DM Review), foi construída uma relação de fornecedores de softwares de Gestão do Conhecimento com vinte e sete empresas. Não foi feito uso de técnicas estatísticas para construir uma amostra representativa do mercado de softwares de Gestão do Conhecimento. Por se tratar de um mercado recente e ainda em formação, buscou-se realizar uma pesquisa exploratória onde foram contactados os fornecedores de ferramentas. Algumas das empresas fabricantes de softwares de Gestão do Conhecimento forneceram amplo material sobre seus produtos, contribuindo significativamente para o desenvolvimento desse trabalho. Foi possível estabelecer contato com vinte e dois fornecedores. Depois da avaliação dos softwares, foi possível identificar aspectos comuns e características que os diferenciam, construindo assim a classificação final composto por dez categorias apresentadas a seguir. 4 – Categorias de Softwares de Gestão do Conhecimento 4.1 Ferramentas Baseadas na Intranet A intranet é o ambiente de trabalho ideal para o compartilhamento de informações dinâmicas e interligadas. DAVENPORT e PRUSAK (1998) consideram as tecnologias baseadas na Web |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://enancib.ibict.br/index.php/enancib/venancib/paper/viewFile/2115/1250 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |