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Padrão de distribuição das anêmonas-do-mar (Actiniaria e Corallimorpharia) no Atlântico Sul Ocidental
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Targino, Alessandra Karina Gomes |
| Copyright Year | 2018 |
| Abstract | Os principais objetivos deste trabalho foram testar a hipotese de que o Mar do Caribe (inclusive Antilhas) e o Atlântico Sul Ocidental (ASO: Brasil, Uruguai e Argentina) diferem quanto a composicao de especies de anemonas-do-mar de aguas rasas e explorar os padroes de distribuicao espacial do taxon, levando em consideracao tambem drivers abioticos. Foi realizado um levantamento dos registros de anemonas-do-mar com localidades e dados abioticos (temperatura, salinidade e substrato). Adotamos dissimilaridade de Sorensen, UPGMA, SIMPROF e nMDS para explorar os agrupamentos quanto a composicao da anemonofauna. Para estimar a riqueza foi utilizado Chao2. A fim de identificar quais drivers sao importantes para a distribuicao foi realizado RDAp. Os agrupamentos demonstraram que Brasil e Argentina sao bastante dissimilares (0,88) e, apesar da fauna caribenha parecer mais com a brasileira (42%), as tres regioes formam grupos distintos significativamente, com niveis de endemismo que as suportam (>10%): Caribe 32,2%, Brasil 21,7% e Uruguai/Argentina 51%. No entanto, o Uruguai fica no mesmo grupo do Brasil, separado da Argentina. No Brasil foram encontrados grupos que representam as regioes no Norte, Nordeste, Sudeste, Ilhas oceânicas e Sul (CC: 0,88 e nMDS stress:0,1). A maior diversidade e endemismo se encontra no grupo do Sudeste (36 spp. e 48% de endemismo), seguida da regiao Nordeste (22 spp. e 18% de endemismo). Nosso inventario representa 70% do conhecimento de anemonas para o Brasil (Chao2 = 63,2). A temperatura foi o fator que mais influenciou a distribuicao das anemonas-do-mar no pais (64% de explicacao, p<0,001), seguido da salinidade (22% e p<0,001). O Rio da Prata em conjunto com a corrente das Malvinas representa uma importante barreira para a anemonofauna no ASO, sendo grande responsavel pelo grupo Uruguai+Brasil e dissimilaridade entre as regioes, enquanto a pluma do Amazonas-Orinoco parece agir mais como um filtro para o grupo. Particularidades no sistema de correntes e ressurgencias parecem explicar a alta riqueza e niveis de endemismo na regiao Sudeste do Brasil. E uma zona de transicao entre aguas tropicais e subtropicais com ressurgencias sazonais que juntamente com o fluxo sul da Corrente do Brasil, facilita origem, diversidade e acumulo de especies na regiao. Os padroes aqui encontrados se encaixam em outras propostas biogeograficas mundiais e sistemas para crustaceos decapodos no pais, que utilizaram temperatura e caracteristicas hidrograficas para estabelecer seus limites. Tais tendencias sao resultados de isolamento atraves de barreiras suaves, alem de tolerâncias ecologicas diferentes e disponibilidade de habitat. Os resultados aqui encontradas sao ineditas para anemonas-do-mar no Atlântico Sul Ocidental. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/7561/2/Alessandra%20Karina%20Gomes%20Targino.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |