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Espectroscopia por FTIR de variedades híbridas de bagaço de cana-de-açucar pré-tratados para produção de etanol celulósico
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Rodrigues, Leonarde Do Nascimento |
| Copyright Year | 2012 |
| Abstract | A energia e imprescindivel para a economia e para o desenvolvimento do pais. A iminente escassez de combustiveis fosseis e as atuais preocupacoes ambientais tem despertado uma nova corrida para as fontes de energia renovavel. No Brasil, o uso do etanol de primeira geracao e produzido por meio da fermentacao do caldo de cana e o etanol de segunda geracao ou etanol celulosico e produzido a partir do bagaco da cana-de-acucar. O bagaco e normalmente queimado no proprio ambiente onde e produzido para geracao de energia no processo de extracao do caldo, podendo ser aproveitado para aumentar a producao de etanol celulosico. Neste trabalho, sao apresentados resultados com base na utilizacao da espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) para caracterizar o processo de fragmentacao do bagaco, visando a producao de etanol celulosico, a otimizacao do processo e ao entendimento teorico e experimental da espectroscopia por FTIR. A tecnica de FTIR foi utilizada para caracterizar o bagaco pre-tratado de cinco variedades hibridas de cana-de-acucar e para detectar diferencas entre essas variedades para producao de etanol. As amostras foram dividas da seguinte maneira: (a) Bagaco in natura; (b) Bagaco Extraido; (c) Celulignina; (d) Polpa celulosica. Foram caracterizadas 20 amostras. Em (a), as amostras foram apenas moidas com o objetivo de identificar as caracteristicas opticas do bagaco sem tratamento. Em (b), o bagaco foi pre-tratado com agua e etanol para extracao dos compostos nao estruturais. Na etapa (c), o bagaco sofreu hidrolise acida com acido sulfurico para romper a estrutura lignocelulosica e para remover o conteudo de hemicelulose. Na etapa (d), o bagaco sofreu hidrolise alcalina com hidroxido de sodio para remover o maior conteudo possivel de lignina. Nas vibracoes moleculares do bagaco in natura, foram obtidas bandas entre 1000 e 890 cm-1 que identificam a celulose; entre 1200 e 1000 cm-1 para hemicelulose e celulose; 1247 cm-1 para hemicelulose e lignina; entre 1430-1300 cm-1 com sobreposicao para bandas de celulose, hemicelulose e lignina; entre 1610-1460 cm-1 para lignina; 1735 cm-1 para hemicelulose; entre 2920-2850 cm-1 para celulose; e entre 3800-3000 cm-1 para caracteristicas de celulose cristalina. No processo de extracao com agua e etanol, nao houve diferenca. A hidrolise acida foi efetiva na ruptura da estrutura lignocelulosica e na remocao de grande parte da hemicelulose, o que foi determinado pela diminuicao ou pelo desaparecimento de algumas bandas. A hidrolise alcalina removeu parte da lignina e foi responsavel pelas mudancas na estrutura lignocelulosica, comprovadas pelos deslocamentos de algumas bandas. Concluiu-se que o bagaco de cana pre-tratado com hidrolise acida e alcalina tem otimas condicoes de utilizacao para hidrolise enzimatica e para fermentacao a etanol e que as variedades de bagaco respondem de forma semelhante ao pre-tratamento. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4912/1/leonardedonascimentorodrigues.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |