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Frequência do vírus Epstein-barr (ebv) em pacientes com câncer de mama do serviço de mastologia de um hospital do estado do Ceará
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Oliveira, Emanuele Silva De |
| Copyright Year | 2015 |
| Abstract | O câncer de mama representa a maior causa de mortalidade por câncer entre as mulheres em todo o mundo. Apesar de possuir bom prognostico quando diagnosticado e tratado adequadamente, as taxas de mortalidade continuam elevadas no Brasil. A etiologia do câncer de mama e multifatorial e alguns fatores de risco sao descritos, como: idade, historia familiar e pessoal de câncer, fatores ligados a aspectos endocrinos, entre outros. Entretanto, em 50 a 80% dos casos, nenhum desses fatores e identificado, sugerindo a existencia de outros. Estudos apontam a associacao do câncer de mama com o Virus Epstein-Barr (EBV), entretanto, os estudos sao controversos. Assim, o presente estudo teve como objetivo verificar a presenca de EBV, utilizando a tecnica de Hibridacao in situ, em 75 pacientes diagnosticadas com carcinoma mamario invasivo, provenientes do Ambulatorio de Mastologia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Para a classificacao molecular, os marcadores RE, RP, HER2, Ki67, TP53, CK5/6 e CK8/18 foram detectados pela tecnica de imunohistoquimica. Neste estudo, a mediana da idade das pacientes foi de 55 anos, das quais 28% tinham ate 45 anos. Apenas 8,7% dos tumores foram diagnosticados precocemente. Graus de estadiamento mais avancados e comprometimento de linfonodos caracterizaram essa amostra. A maioria dos tumores expressaram marcadores de citoqueratinas luminais, receptores hormonais e marcador de proliferacao celular (Ki67). Por outro lado, TP53 e HER2 estiveram presentes em uma fracao menor dos tumores. EBV foi positivo em apenas 6,67% dos casos nos quais a presenca do virus foi restrita a poucos nucleos de celulas tumorais. O subtipo luminal B foi o mais frequente, seguido do luminal A. TP53 foi mais frequente nos tumores do subtipo basal simile (75%), diferindo significativamente dos tumores luminais A (16,7%) (p= 0,03) independente da idade. Entre as pacientes com ate 45 anos, todos os tumores do subtipo triplo negativo (basal simile e normal simile) foram TP53 positivos, enquanto uma baixa frequencia foi encontrada nos subtipos luminal A e luminal B com uma diferenca estatistica entre triplo negativo (100%) e luminal A (14,3%) (p = 0,02), triplo negativo e luminal B (16,7%) (p = 0,02), entre basal simile (100%) e luminal A (p = 0,04) e basal simile e luminal B (p = 0,04). As frequencias de TP53 nao diferiram significativamente entre os subtipos moleculares nas pacientes acima de 45 anos. Comparando-se os grupos de idade, e interessante notar que os tumores do subtipo triplo negativo nas pacientes de ate 45 anos de idade tiveram TP53 estatisticamente mais frequente do que em pacientes acima de 45 anos quando comparados com luminal B, enquanto nos tumores do subtipo luminal B, TP53 foi mais frequente em pacientes acima de 45 anos de idade. Em conclusao, apesar da presenca de EBV observada, o pequeno numero de casos e a fraca positividade nao permitem afirmar ser este um fator etiologico para o desenvolvimento do câncer de mama e nem a associacao da sua presenca com algum subtipo molecular. Entretanto, e importante ressaltar que o virus foi pesquisado com base no seu perfil de latencia considerando a expressao de EBER e esses dados suscitam a adicao de outros alvos para a pesquisa da real participacao do virus. Por outro lado e interessante ressaltar a importância do TP53 como marcador diferencial dos tumores triplo negativos em mulheres abaixo de 45 anos. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/13756/1/2015_dis_esoliveira.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |