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Emissões de metano e óxido nitroso no período de cultivo do arroz irrigado sob diferentes sistemas de preparo do solo.
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Silva, Jaqueline Trombetta Da Sousa, Rogério Oliveira De Scivittaro, Walkyria Bueno Buss, Gerson Veçozi, T. A. Farias, Maria Eloisa |
| Copyright Year | 2015 |
| Abstract | O óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4) são considerados, juntamente com o dióxido de carbono (CO2), os principais gases promotores do efeito estufa. Em nível mundial, a agropecuária e a mudança de uso da terra são fontes potenciais desses gases, dentro destes dois setores, a pecuária e o cultivo do arroz irrigado são responsáveis pela quase totalidade da produção de CH4. Já, as emissões de N2O derivam especialmente da produção de animais em pastagens, da aplicação de fertilizantes e da incorporação no solo dos resíduos agrícolas. Vários são os fatores que podem influenciar a produção e emissão desses gases. As práticas de manejo do solo e da cobertura vegetal/palha são fatores determinantes da produção de arroz e podem influenciar diretamente os processos de produção de CH4 e N2O do solo e, consequentemente, suas taxas de emissão. Algumas dessas práticas são os sistemas de preparo do solo, os quais podem ter implicações distintas na emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o N2O e o CH4. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de sistemas de preparo do solo no cultivo do arroz irrigado por inundação nas emissões de N2O e o CH4, a fim de estabelecer sistemas com potencial mitigador de emissões desses gases. Avaliaram-se os seguintes tratamentos: preparo convencional (PC) – pousio no outono/inverno e preparo do solo na primavera, imediatamente antes da semeadura do arroz; rolo-faca (RF) – manejo da palha com rolofaca, imediatamente após a colheita do arroz e semeadura na primavera em sistema plantio direto; e preparo antecipado (PA) preparo do solo no outono, dessecação e gradagem superficial do solo na primavera, antecedendo a semeadura do arroz. O delineamento experimental utilizado foi em faixas, sendo que em cada faixa, foram distribuídos três sistemas coletores de gases de efeito estufa, constituindo três repetições por tratamento. As coletas dos gases foram realizadas semanalmente, pelo método da câmara estática fechada. Os fluxos de N2O e CH4 apresentam dinâmica semelhante na maioria do período avaliado nos três tratamentos, porém diferenciaram-se quanto à amplitude. Quanto às emissões totais de N2O estas foram maiores no solo sob o sistema de preparo com rolofaca. Essa maior emissão está associada a eventos de precipitação elevada e a maiores quantidades de material vegetal em superfície e/ou parcialmente incorporado, antes da entrada da água na lavoura. As emissões totais de CH4 foram maiores no sistema de preparo antecipado, seguida do sistema de preparo com rolo-faca e convencional. A maior emissão associada ao preparo antecipado provavelmente esteja relacionada à maior quantidade de resíduos vegetais presentes por ocasião do cultivo do arroz. Embora os sistemas de manejo de solo e da cobertura vegetal apresentem potenciais distintos de emissão, vários fatores associados ao ambiente e às práticas de manejo regulam a produção e emissão de CH4 e N2O, sendo que estes fatores devem ser considerados caso a caso, na estimativa do potencial emissor e mitigador desses gases de efeito estufa. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1025669/1/WalkyriaConferenciaInternacionaldoArroz20152.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |