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A plasticidade da metrópole de São Paulo: reprodução do espaço, financeirização e propriedade da terra
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Alvarez, Isabel Aparecida Pinto |
| Copyright Year | 2013 |
| Abstract | O presente artigo parte do pressuposto de que os processos extremos na constituicao da cidade estao relacionados ao aprofundamento da crise capitalista das ultimas decadas e da necessidade de tornar plastica a materialidade que expressa a cidade, de modo que se possa garantir a producao e/ou circulacao e valorizacao do capital, atraves da transformacao do uso e do sentido dos lugares. Esta transformacao pressupoe, ou a desvalorizacao de parcelas da metropole ou a negacao da vida existente e do uso e do espaco produzido nas difentes faces da periferia. Deste modo, o uso da metropole, ate mesmo a partir de sua condicao mais elementar que e o habitar esta exposto a violencia da logica da producao de espacos produtivos, resultando na expulsao de milhares de habitantes, especialmente os mais pobres, para areas cada vez mais distantes das centralidades de equipamentos, servicos publicos e comercio. Resumidamente, estamos diante de grandes quantidades de valor imobilizado (na forma de capital fixo e fundo de consumo), num momento em que, como apontam varios autores, a liquidez e rentabilidade da reproducao financeira se colocam como parâmetro reproducao concreta. Os ajustes entre o valor imobilizado e a necessidade de fluidez e liquidez, nos levam a refletir sobre a �plasticidade da metropole� que se impoe como fluidez e liquidez e que acelera os processos de obsolescencia. Como esta dinâmica se encerra num territorio de poder, o Estado se coloca como a mediacao necessaria para tentar mobilizar o que e imovel, ampliando as possibilidades da �plasticidade�. Na metropole de Sao Paulo que tem como produto e condicao de sua propria realizacao, uma profunda segregacao socioespacial, o momento atual se coloca como a intensificacao deste processo, apontando para a quase impossibilidade de reproduzir a vida. Grande parte da populacao sofre coacoes, violacoes de direitos e vivem a impossibilidade de fixar-se, pois sao frequentemente removidos. A apropriacao, mesmo entendida no sentido reduzido do habitat se desvanece e as resistencias se impoem. Tal e o nosso entendimento dos processos extremos em Sao Paulo. |
| Starting Page | 67 |
| Ending Page | 75 |
| Page Count | 9 |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | https://idus.us.es/xmlui/bitstream/handle/11441/52406/aplastisade.pdf?isAllowed=y&sequence=1 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |