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Aspectos epidemiológicos do melanoma no serviço de dermatologia do hospital das clínicas da universidade federal de minas gerais, 1990-2010
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Brandão, Flavia Vieira |
| Copyright Year | 2011 |
| Abstract | INTRODUCAO: A incidencia do melanoma cutâneo tem aumentado sistematicamente nas ultimas decadas. Embora represente apenas 3% dos tumores cutâneos, e responsavel por 75% dos obitos. O diagnostico precoce ainda constitui a principal chance de cura. Nao foram encontrados na literatura estudos epidemiologicos sobre o melanoma cutâneo no estado de Minas Gerais, Brasil. METODOS: Avaliaram-se 166 pacientes no periodo de janeiro de 1990 a janeiro de 2010, quanto as variaveis clinicas (sexo, idade, cor da pele, localizacao do melanoma, nevos atipicos, câncer de pele nao-melanoma, câncer naocutâneo, historia familiar de melanoma, sintomas e/ou alteracoes da lesao primaria, metastases e obitos relacionados ao melanoma) e histologicas (tipo histologico, espessura tumoral e nivel de Clark) e as correlacoes entre elas. Adotou-se nivel de significância de 5%. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino (61%) e a media de idade ao diagnostico foi de 55 anos. Brancos representaram a maioria (74%) dos pacientes. A historia familiar era positiva em 10% dos casos e os nevos atipicos estavam presentes em 19,9% dos pacientes. O câncer de pele nao-melanoma foi relatado por 27,7% dos pacientes. O tipo histologico prevalente foi o lentigo maligno/ lentigo maligno melanoma e a localizacao mais frequente foi a cabeca e o pescoco. Comparando-se genero e local da lesao primaria, o melanoma cutâneo foi mais comum na cabeca/pescoco e tronco dos homens e nas extremidades das mulheres. A maioria dos melanomas era ou in situ (41,1%) ou finos (31,1%). A queixa de crescimento da lesao foi a mais frequente (58,1%) e o sangramento estava presente nas mais espessas. Ocorreram sete obitos (4,2%), a maioria em homens, menores de 20 anos, com espessuras tumorais > 2 mm, associados a melanoma lentiginoso acral e na constatacao de crescimento e sangramento da lesao. Entretanto, apos analise multivariada apenas a idade menor de 20 anos e a historia de sangramento permaneceram com maior risco de morte. CONCLUSAO: Esta casuistica difere da maioria dos estudos em relacao a localizacao predominante (cabeca e pescoco), ao tipo histologico mais frequente (lentigo maligno/ lentigo maligno melanoma), a proporcao de câncer de pele nao-melanoma (27,7%) e ao maior risco de obito em menores de 20 anos de idade, o que pode decorrer de variacao regional ou da diferenca de padrao de exposicao solar. E coerente com a maioria dos autores em relacao ao sexo prevalente (feminino), idade (media 55 anos), frequencia de nevos atipicos (cerca de 20%) e historia familiar de melanoma (10%). Afortunadamente, e de acordo com a tendencia mundial e nacional, a maioria dos melanomas foi diagnosticada precocemente (72%), o que justifica o reduzido numero de obitos (4,2%). Tem-se como limitacoes o baixo numero de casos em relacao aos estudos populacionais e multicentricos, a ausencia de parâmetros histologicos importantes para o prognostico - como a ulceracao e o indice mitotico - e a dificuldade em classificar os individuos quanto a cor da pele. Sao necessarios estudos mais amplos para validacao dos resultados encontrados. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-8KYP93/disserta__o_fl_via.pdf?sequence=1 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |