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Avaliação do tratamento da borra oleosa de petróleo após estabilização e monitoramento do material numa célula de aterro sanitário industrial experimental.
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Crispim, Alana Carolyne. |
| Copyright Year | 2015 |
| Abstract | A borra oleosa de petroleo e um dos residuos gerados pela exploracao e producao de petroleo que requer destinacao adequada, pois contem diversos contaminantes, como metais pesados e oleos e graxas. Neste contexto, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a disposicao da borra oleosa de petroleo, contendo metais pesados e oleos e graxas, numa celula de aterro sanitario industrial em escala experimental apos estabilizacao utilizando argila bentonitica. Na primeira fase do trabalho foi realizada a classificacao e caracterizacao quimica da borra oleosa de petroleo com a finalidade de identificar os elementos que lhe conferem periculosidade. A borra oleosa de petroleo teve uma concentracao de 8,27 mg.L"1 de cromo, valor acima do Limite Maximo Permissivel que e 5 mg.L"1, logo a borra oleosa possui caracteristica de toxicidade e pode ser classificada como residuo Classe I (perigoso). O teor de oleos e graxas foi de 46 mg.L"1, ultrapassando o limite de 20 mg.L"1 estabelecido pela Resolucao CONAMA n° 430/2011 para efluentes de qualquer fonte poluidora. Na segunda fase do trabalho foram feitos testes preliminares para fundamentar a escolha da configuracao da celula experimental de aterro sanitario industrial, que consistiram no monitoramento de quatro celulas, variando-se as camadas de cobertura e a forma de disposicao do residuo. Durante o monitoramento das celulas, foram simuladas precipitacoes e o percolado gerado foi analisado periodicamente. Todas as celulas testes reduziram significamente as concentracoes de metais e oleos e graxas para niveis aceitaveis, principalmente aquelas que continham camada de argila. Na etapa final do trabalho antes da montagem da celula de aterro sanitario industrial, o residuo foi submetido ao processo de estabilizacao utilizando-se argila bentonitica e depositado na celula de aterro com camadas de areia e pedrisco. A celula foi monitorada durante 75 dias e o percolado foi analisado periodicamente. Ao final do monitoramento a concentracao de oleos e graxas decaiu para 7,10 mg.L"1 e o metal cromo que estava presente em maior concentracao reduziu para 0,12 mg.L"1. Os resultados da analise dos percolados sugerem que a borra oleosa de petroleo esta em fase de decomposicao da materia orgânica. O balanco de massa foi feito para avaliar a estabilizacao da borra oleosa de petroleo com argila bentonitica e mostrou que os contaminantes OeG, cromo total e chumbo total foram atenuados em 44,2%, 44,4% e 25,0%, respectivamente. A eficiencia de retencao dos contaminantes foram significativas, principalmente para DQO, cromo e OeG, cujos valores foram 49,12%, 44,40% e 44,20%, respectivamente. As maiores velocidades de bioestabilizacao foram para a DQO, cromo e OeG, ou seja, 0,00867, 0,00754 e 0,00745 d"1, respectivamente. Ao final da pesquisa pode-se concluir que com a estabilizacao da borra oleosa de petroleo na massa de argila e a disposicao desse material na celula de aterro sanitario industrial experimental, obteve-se um material nao perigoso (Classe II) e os contaminantes presentes na borra oleosa de petroleo foram atenuados. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/2421/1/ALANA%20CAROLYNE%20CRISPIM%20-%20DISSERTA%C3%87%C3%83O%20PPGEQ%202015..pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |