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Determinantes Da Criminalidade No Estado De São Paulo: Uma Análise Espacial De Dados Em Cross-section
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Gaulez, Maiara Patti Maciel, Vladimir Fernandes |
| Copyright Year | 2016 |
| Abstract | O objetivo deste artigo é analisar os determinantes da criminalidade contra o patrimônio no estado de São Paulo. Desde as últimas décadas do século XX, diversos estudos de Análise Explanatória de Dados Espaciais diagnosticaram a importância da dimensão espaço na investigação do fenômeno criminal. Como se sabe, a existência de autocorrelação nos erros por omissão dos efeitos de vizinhança torna a estimação por MQO e a respectiva interpretação dos coeficientes viesadas. A partir disso, passou a se levar em conta nas pesquisas o espraiamento do crime no espaço. Portanto, este artigo analisa os determinantes do crime contra o patrimônio no estado de São Paulo, considerando a dimensão espacial. Ainda são poucos os trabalhos nacionais que levam em conta a distribuição no espaço desse fenômeno para entender suas causalidades. Este trabalho busca suprir essa lacuna, acreditando que essas técnicas possam contribuir para o aperfeiçoamento do desenho, da implantação e da avaliação de políticas de combate ao crime. Os dados de crime contra o patrimônio utilizados neste artigo foram obtidos através de boletins de ocorrência disponibilizados pelo SEADE, no ano de 2011. Os dados utilizados mostraram-se espacialmente distribuídos de forma que o melhor modelo para o especificar foi o Spatial Autoregressive Model, com dependência espacial na variável dependente e nos erros. Os resultados mostram que renda, densidade demográfica e grau de urbanização afetam positivamente a criminalidade, indo ao encontro da literatura. Aparentemente, o crime contra o patrimônio ocorre onde o retorno esperado é maior. O que se pode afirmar, portanto, de forma preliminar é que a criminalidade é maior em regiões mais urbanizadas, mais densamente ocupadas e com maior nível de renda. Como, ao longo das décadas, outras partes do estado, que não a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), foram assumindo características metropolitanas, houve maiores incentivos para espraiamento dessa modalidade de crime – daí a percepção de “interiorização da criminalidade” – como se fosse o preço a pagar pela desconcentração das atividades produtivas da RMSP para outras partes do estado. Este artigo está dividido em três seções, além da introdução e das considerações finais. A primeira seção faz a revisão da literatura teórica e empírica relevante sobre economia do crime. A segunda seção apresenta as variáveis adotadas, os dados utilizados, suas fontes de obtenção e as respectivas estatísticas descritivas e estatísticas espaciais. A terceira seção, por fim, realiza a análise empírica dos determinantes dos crimes contra o patrimônio por meio da aplicação de técnicas de econometria espacial. |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| Alternate Webpage(s) | https://www.anpec.org.br/encontro/2015/submissao/files_I/i12-8a5bcf2d9c8ec5c8690571936cc03e4b.pdf |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |