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Avaliação dos riscos para ocupação urbana: proposição metodológica baseada em geotecnologias
| Content Provider | Semantic Scholar |
|---|---|
| Author | Macedo, Diego Rodrigues Magalhães, Antônio Pereira |
| Copyright Year | 2007 |
| Abstract | Esta pesquisa se insere na atual discussão do GT População e Meio Ambiente, recentemente renomeado para População, Espaço e Ambiente. O estudo desenvolveuse, até o momento, sob dois aspectos principais: como foco, os riscos e vulnerabilidades da ocupação urbana; como metodologia, a utilização de indicadores censitários e sua integração a Sistemas Informativos Geográficos. Neste contexto, o trabalho utiliza indicadores presentes no Censo Demográfico do IBGE, para a composição de um Índice de Vulnerabilidade da Ocupação Urbana – IVOU e sua espacialização, utilizando como unidade de análise os setores censitários. O objetivo deste índice é contrapô-lo às condições físicas naturais, identificadas por meio de modelagem cartográfica, afim de estabelecer áreas prioritárias para a intervenção do poder público. Neste sentido, a pesquisa tem um enfoque metodológico, propondo uma análise mais detalhada da questão dos perigos e riscos para a ocupação urbana em grandes centros. No Brasil, cada estação chuvosa constitui-se em novo ciclo de desastres – atingindo um expressivo contingente populacional –, que estão relacionados, sobretudo, a dois processos naturais potencializados pela ocupação urbana desordenada: deslizamentos de encostas e enchentes. Utilizou-se, como área-piloto, a microbacia do córrego da Abolição, localizada ao norte do município de Belo Horizonte, com uma área aproximada de 600.000m2 e um contingente populacional de cerca de 11.000 habitantes. Para o desenvolvimento dos trabalhos, consideram-se duas premissas básicas. A primeira refere-se ao meio físico, o qual engloba elementos formadores da paisagem que possuem fragilidades inerentes à ocorrência de processos naturais, colocando em perigo as populações locais. Nesta mesma linha de raciocínio, a segunda premissa considera que o risco se constitui na probabilidade de este perigo efetivamente atingir alguém. Assim, a metodologia desenvolvida segue estes dois pressupostos, contrapondo-se na análise final para buscar identificar as áreas prioritárias para a intervenção do poder público. Na proposta metodológica para avaliação da fragilidade do meio físico, utilizouse como técnica cartográfica a análise booleana para identificar a suscetibilidade aos eventos analisados na microbacia. A segunda etapa metodológica, de caráter mais demográfico, correspondeu à elaboração do IVOU, utilizando-se três indicadores básicos: renda, escolaridade e número e faixa etária dos habitantes. Com isso, elaborou-se um mapa mesclando as duas concepções estudadas. Em relação aos resultados do primeiro estudo, observaram-se dois problemas. O primeiro refere-se à forma como a metodologia de análise do meio físico foi concebida, apresentando dificuldade para replicá-la. Deve-se considerar que, em uma área maior, a diversidade de componentes do sistema tornará o modelo mais complexo, dificultando a interpretação das condicionantes do meio físico aos eventos estudados. Já o segundo diz respeito ao índice: foram utilizados poucos indicadores, além do fato de ser mais interessante compô-lo para todo o município de Belo Horizonte, |
| Starting Page | 337 |
| Ending Page | 338 |
| Page Count | 2 |
| File Format | PDF HTM / HTML |
| DOI | 10.1590/S0102-30982007000200010 |
| Volume Number | 24 |
| Alternate Webpage(s) | http://www.scielo.br/pdf/rbepop/v24n2/09.pdf |
| Alternate Webpage(s) | https://doi.org/10.1590/S0102-30982007000200010 |
| Language | English |
| Access Restriction | Open |
| Content Type | Text |
| Resource Type | Article |